"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com as bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a Alma e a Vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote (...). O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adéptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade." (Kardec)


domingo, 28 de outubro de 2012

Amor Onipotente

Na hora atribulada de crise, em que as circunstâncias te prostraram a alma na provação, muitos acreditaram que não mais te levantarias, no entanto quando as trevas se adensavam, em torno, descobriste ignoto clarão que te impeliu à trilha da esperança, laureada de sol.
 
Na cela da enfermidade, muitos admitiram que nada mais te faltava senão aceitar o lance da morte, contudo, nos instantes extremos, mãos intangíveis te afagaram as células fatigadas, renovando-lhes o calor, para que não deixasses em meio o serviço que te assinala a presença na Terra.
 
No clima da tentação, muitos concordaram em que apenas te restava a decadência definitiva, todavia, nos derradeiros centímetros da margem barrenta que te inclinava ao despenhadeiro, manifestou-se um braço oculto que te deteve.
 
Na vala da queda a que te arrojaste, irrefletidamente, muitos te julgaram para sempre em desprezo publico, entretanto, ao respirares, no cairel da loucura, recolheste íntimo apoio, que te guardou o coração, refazendo-te a vida.
 
Na tapera da solidão a que te relegaram os entes mais queridos, muitos te supuseram em supremo abandono, mas no último sorvo do pranto que te parecia inestancável, experimentaste inexplicável arrimo, induzindo-te a buscar outros afetos que passaram a enobrecer-te.
 
No turbilhão das dificuldades que te envolvam o dia, pensa em Deus, o Amor Onipresente, que não nos desampara.
 
Por mais aflitiva seja a dor, trará Ele bálsamo que consola; por mais obscuro o problema, dará caminho certo à justa solução.
 
Ainda assim, não te afoites em personalizá-lo ou defini-lo.
 
Baste-nos a palavra de Jesus que no-lo revelou como sendo Nosso Pai.
 
Sobretudo, não te importe se alguém lhe nega a existência enquanto se lhe abrilhantam as palavras nas aparências do mundo, quando pudeste encontrá-lo, dentro do coração, nos momentos de angústia. É natural seja assim.
 
Quando a noite aparece, é que os olhos dos homens conseguem divisar o esplendor das estrelas.
 
 
(Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier, do livro "Opinião Espírita", lição nº 56, p. 182).
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Alerta: "A nova leitura mediúnica", por José Passini, Juiz de Fora/MG

“E falem dois ou três profetas,
e os outros julguem.”
Paulo (I Co, 14: 29)
 
As palavras de Paulo – inegavelmente a maior autoridade em assuntos mediúnicos dos tempos apostólicos – deveriam servir de alerta àqueles que têm a responsabilidade da publicação de obras de origem mediúnica.
A literatura mediúnica tem aumentado de maneira assustadora. Diariamente, aparecem novos médiuns, novos livros, alguns bem redigidos, se observados quanto ao aspecto gramatical, mas de conteúdo duvidoso se analisadas as revelações fantasiosas que iludem muitos novatos, ainda sem conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame criterioso daquilo que leem.
                          Muitos desses livros se originam de Espíritos ardilosos que, de maneira sutil, se lançam no meio espírita como arautos de novas revelações capazes de encantarem leitores menos preparados, aqueles sem um lastro de conhecimento doutrinário que lhes possibilite um exame lúcido, capaz de os levar a conclusões esclarecedoras.
                          Muitas pessoas que conheceram recentemente a Doutrina, antes de estudarem Kardec, Léon Denis, Gabriel Delanne e outros autores conceituados; antes de lerem as obras de médiuns como Francisco Cândido Xavier, Yvonne A. Pereira, Divaldo Franco, José Raul Teixeira, estão se deparando com obras fantasiosas, escritas em linguagem vulgar, contendo o que pretendem seus autores – encarnados e desencarnados – sejam novas revelações.
                          Bezerra de Menezes, Emmanuel, André Luiz, Meimei, Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis e tantos outros Espíritos se tornaram conhecidos e respeitados pelo conteúdo sério, objetivo, seguro, esclarecedor de suas obras, sempre redigidas em linguagem nobre. Esses Espíritos conquistaram, pouco a pouco, o respeito, a credibilidade e a admiração do público espírita pelo conteúdo de seus escritos, na forma de mensagens ou de livros, publicados espaçadamente, como que dando tempo a um estudo sereno e criterioso do seu conteúdo.
                           Nos dias que correm, infelizmente, o quadro se modificou. Muitos médiuns, valendo-se de nomes já conhecidos pelo valor de suas obras, tentam impor-se aos leitores espíritas, não pelo valor das mensagens em si, mas escorados em nomes respeitáveis.
                           Sabendo-se que nomes pouco importam aos Espíritos esclarecidos, é de se perguntar por que os benfeitores que se notabilizaram através de Francisco Cândido Xavier haveriam de continuar usando seus nomes em mensagens transmitidas através de outros médiuns? Se o importante é servir à causa do Bem, por que essa continuidade na identificação, tão pessoal, tão terrena? Não seria mais consentâneo com a impessoalidade do trabalho dos Servidores do Bem deixar que o valor intrínseco da mensagem se revele, sem estar escorado num nome conhecido? Por que não deixar que a mensagem se imponha pelo valor de seu conteúdo? Por que escudar-se em nomes respeitáveis, quando o texto não resiste a uma comparação, até mesmo superficial, de conteúdo e, às vezes, até mesmo de forma?
                              Por que essa ânsia insofreável de publicar tudo o que se recebe – ou que se imagina ter recebido – dos Espíritos? Onde o critério, a sobriedade tantas vezes recomendada na obra de Kardec? Será que o público espírita já leu, estudou, analisou, entendeu toda a produção mediúnica produzida até agora?
                             Ao dizer isso não se está afirmando que a fase de produção mediúnica está encerrada. Sabe-se que a Doutrina é dinâmica, que a revelação é progressiva. Progressiva, e não regressiva, pois há obras que estão muito abaixo daquilo que se publicou até hoje, para não dizer que há aquelas que nunca deveriam estar sendo publicadas.
                  Infelizmente, os periódicos espíritas, de modo geral, não publicam análises dessas obras que estão sendo comercializadas, ostentando indevidamente o nome da Doutrina.
                  Impera, no meio espírita, um sentimento de falsa caridade, um pieguismo mesmo, que impede se analise uma obra diante do público. Essas atitudes é que encorajam médiuns ávidos de notoriedade à publicação dessa verdadeira avalancha de obras, que vão desde aquelas discutíveis a outras verdadeiramente reprováveis.
                 Nesse particular, é justo se chame a atenção dos dirigentes de núcleos espíritas, sejam centros, sejam livrarias, a fim de que avaliem a responsabilidade que lhes cabe quanto ao que é dado a público em nome do Espiritismo. O dirigente – ou o grupo responsável pela direção de uma casa espírita – responderá perante o Alto, sem a menor dúvida, pela fidelidade aos princípios doutrinários de tudo o que se divulga em nome do Espiritismo, seja na exposição oral, num livro ou simplesmente num folheto. O mesmo se diga relativamente àqueles responsáveis pelas associações intituladas “clube do livro”.
 

12 de Outubro - Dia das crianças

Comemora-se no dia 12 de outbro o "Dia da criança".
 
O Evangelho (Marcos 10:13 a 16) nos diz:
 
"Apresentaram a Jesus então umas criancinhas, a fim de que Ele as tocasse. E como seus discípulos repelissem com palavras rudes aqueles que as apresentavam, Jesus vendo isso repreendeu-os e lhes disse: Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais; pois o reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham. Eu vos digo, em verdade, que todo aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará. E tendo-as abraçado, abençoou-as impondo-lhes as mãos."
 
 
E o Consolador prometido (Jo 14:26) nos esclarece:
 
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Ela exclui todo pensamento egoísta e orgulhoso. É por isso que Jesus toma a infância como símbolo dessa pureza, como a tinha tomado para o da humildade.
 
Esta comparação poderia parecer injusta, se considerássemos que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz ao renascer, para a vida corporal, as imperfeições das quais não se libertou nas existências anteriores. Somente um Espírito que tivesse atingido a perfeição poderia nos dar o modelo da verdadeira pureza. Mas ela é exata do ponto de vista da vida presente, pois a criança, não podendo ainda manifestar nenhuma tendência perversa, oferece-nos a imagem da inocência e da candura. Além do que, Jesus não diz de uma maneira categórica e absoluta que o reino de Deus é para elas, mas sim para aqueles que se lhes assemelham.
 
Uma vez que o Espírito da criança já viveu outras encarnações, por que não se mostra, desde o nascimento, tal como é? Tudo é sabedoria na obra de Deus. A criança tem necessidade de cuidados delicados que somente a ternura maternal pode lhe dar, e essa ternura se torna mais necessária diante da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo, e é preciso que seja assim para cativar sua solicitude. Ela não teria o mesmo devotamento se, no lugar da graça ingênua, sentisse, sob traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto, e muito menos se conhecesse o seu passado.
 
Aliás, é preciso que a atividade do princípio inteligente seja proporcional à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, assim como vemos nas crianças precoces.
 
É por isso que, na proximidade da encarnação, o Espírito, entrando em perturbação, perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, durante um certo período, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas capacidades permanecem adormecidas. Esse estado transitório é necessário para dar ao Espírito um novo ponto de partida e fazê-lo esquecer, em sua nova existência terrena, as coisas que pudessem atrapalhá-lo. Entretanto, seu passado reage sobre ele e, desse modo, renasce para uma vida maior, mais forte moral e intelectualmente, sustentado e acompanhado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
 
A partir do nascimento, suas idéias retomam gradualmente seu impulso, à medida que se desenvolvem os órgãos. Daí pode-se dizer que, durante os primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, pois as idéias que formam a qualidade de seu caráter ainda estão adormecidas.
 
Durante esse tempo em que seus instintos dormitam, ele é mais flexível e, por isso mesmo, mais acessível às impressões que podem modificar sua natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa dos pais.
 
O Espírito veste, pois, por um tempo, a roupagem da inocência, e Jesus sabe dessa verdade quando, apesar da anterioridade da alma, toma a criança como símbolo da pureza e da simplicidade.
 
Pensemos nisso.
 
Abraços.
 
(por Navarro, in informativo "Notícias do Movimento Espírita" de Ismael Gobbo)
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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Diferentes categorias de mundos habitados

"Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os em que  seus habitantes são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, FEB, Cap. III, item 3).

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Centro Espírita

Em 1º de abril de 1858, Allan Kardec inaugurou em Paris o primeiro centro espírita do mundo, denominado "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas", tendo explicado a sua criação no final da edição de maio do mesmo ano da Revista Espírita:

"A extensão, por assim dizer, universal que tomam, cada dia, as crenças espíritas, fazem desejar vivamente a criação de um centro regular de observações; essa lacuna vem de ser preenchida. A Sociedade, da qual estamos felizes por anunciar a formação, composta exclusivamente de pessoas sérias, isentas de prevenção, e animadas do desejo sincero de se esclarecerem, contou, desde o início, entre seus partidários, homens eminentes pelo saber e posição social. Ela está chamada, disso estamos convencidos, a prestar incontáveis serviços para a constatação da verdade. Seu regulamento orgânico lhe assegura homogeneidade sem a qual não há vitalidade possível; está baseada na experiência de homens e de coisas, e sobre o conhecimento das condições necessárias às observações que fazem o objeto de suas pesquisas. Os estrangeiros que se interessam pela Doutrina Espírita encontrarão, assim, vindo a Paris, um centro ao qual poderão se dirigir para se informarem, e onde poderão comunicar suas próprias observações."

E em 1861, quando da publicação de "O Livro dos Médiuns", com o intuito de entregar aos espíritas um roteiro de como constituir um Centro Espírita, Allan Kardec publica, no capítulo 30, o Estatuto da Sociedade, que revela a preocupação do Codificador em manter uma estrutura enxuta e calcada nos sérios objetivos do Espiritismo, como podemos observar no seu artigo 1º, in verbis:

"A Sociedade tem por fim o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações espíritas e sua aplicação às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas. As questões de política, de controvérsia religiosa e de economia social lhe são interditas. Ela toma por nome: Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas."

É assim que os centros espíritas deveriam ser e com estes objetivos é que deveriam ser criados. Nada mais além disso.

Pensemos nisso!

(Texto adaptado da publicação de Marcus Alberto de Mario, do site "Rede Amigo Espírita")

"E a vida continua...", o filme

Adaptado da obra literária E a vida Continua... psicografada por Chico Xavier e ditada pelo Espírito André Luiz, o filme de mesmo nome estreia em agosto deste ano. Dirigido e com roteiro adaptado por Paulo Figueiredo e produção de Oceano Vieira de Melo, E a vida Continua....o filme é uma realização da Versátil Digital Filmes, da VerOuvir Produções Artísticas com apoio cultural da Federação Espírita Brasileira. A distribuição nos cinemas será pela Paris Filmes e tem estreia prevista para 31 de agosto.

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Casa desprotegida", por Richard Simonetti

Mateus, 12:43-45
Lucas, 11:24-26

Desde os tempos mais remotos, encontramos referências à influência exercida pelos Espíritos sobre os homens.

Na antiga Grécia, situavam-se como deuses que interferiam no destino humano , de conformidade com seus humores.
Na Idade Média, consagrou-se a idéia do demônio, filho rebelde de Deus, especializado em induzir suas vítimas à perdição.
A Doutrina Espírita , descerrando a cortina que separa a Terra do Além, demonstra que são simplesmente as almas dos mortos , ou homens desencarnados, agindo de conformidade com suas tendências e desejos.
Como o Plano Espiritual é apenas uma projeção do plano físico , muitos deles permanecem junto a nós, envolvendo-nos com seus pensamentos, idéias e sensações.
Na questão 459, de O Livro dos Espíritos, o mentor espiritual informa que essa influência é tão acentuada que, não raro, eles nos dirigem.
***
Muitos procuram os Centros Espíritas , informados de que seus males físicos ou psíquicos, que resistem a tratamento médico, podem guardar relação com esse assédio.
Está certo, mas há um detalhe:
Os casos mais graves , em que temos a presença de Espíritos rebeldes e agressivos que intentam vingar-se de passadas ofensas , desta ou de outras vidas, não são os mais freqüentes.
Em sua maioria, sofrem a pressão de Espíritos presos ao imediatismo terrestre. Experimentam o que chamaríamos adensamento do corpo espiritual , o perispírito, que os leva a viver como se fossem seres humanos, experimentando as mesmas necessidades , relacionadas com alimentação , abrigo, sexo , vícios ...
 
 
Seu contato conosco lembra a simbiose que se estabelece quando determinada planta entranha-se numa árvore , valendo-se de seus elementos nutritivos.
Raras pessoas escapam a essa ligação, que obedece às tendências de cada um , estabelecendo sintonia.
Geralmente, não querem nos prejudicar.
A expressão mais correta seria explorar.
Exploram nosso psiquismo , servem-se dos fluidos densos que lhes possamos oferecer.
Essa pressão nos perturba, porquanto colhemos seus pensamentos desajustados, suas ansiedades e inquietações. E nos exaure psiquicamente, já que agem como autênticas sanguessugas espirituais.
A partir daí, sentimo-nos enfraquecidos, com males renitentes que resistem a todos os tratamentos.
Há, ainda, o grave problema dos viciados do Além. Estes nos induzem ao fumo, ao álcool, às drogas, a fim de que, em associação psíquica, experimentem a satisfação desejada.
É como um transe mediúnico às avessas. Ao invés do médium captar suas impressões, eles captam as sensações do “médium”.
***
Jesus teve freqüentes contatos com esses Espíritos , chamados, por seus contemporâneos , imundos , impuros , maus, demoníacos…
Sempre os afastava. E antecipava o conhecimento espírita a respeito do assunto , dizendo, textualmente:
Quando o Espírito impuro tem saído dum homem , anda por lugares áridos , procurando repouso ; não o encontrando, diz: “Voltarei para minha casa , donde saí.”
E, ao chegar , acha-a desocupada , varrida e adornada.
Então, ele vai e leva consigo mais sete Espíritos piores do que ele , e ali entram e habitam.
O último estado daquele homem fica sendo pior que o primeiro.
Jesus situa a mente humana como uma residência, habitada pelos pensamentos.
Sua organização e disposição interna dependem do proprietário – a vontade.
  • Casa escura.
Idéias negativas:
– Ninguém me ama!
– Nada dá certo em minha vida!
– Quero morrer!
  • Casa mal-arrumada.
Indisposição para concentrar-se:
– Não estou entendendo nada…
– Odeio ler!
– A palestra dá-me sono.
  • Casa vazia.
Ausência de ideais:
– Tenho alergia pela palavra ajudar!
– Cada um por si e Deus por todos!
– Quero mais é gozar a vida!
  • Casa arejada.
Exercício de compreensão:
– Não há o que perdoar.
– Conte comigo!
– Tudo bem! Conversando a gente se entende.
  • Casa arrumada.
Pensamentos positivos:
– Tristeza não paga dívida!
– No fim sempre dá certo!
– Estou feliz com seu sucesso!
  • Casa iluminada.
Presença da oração:
– Senhor, seja feita a Tua vontade…
– Não me deixes cair em tentação…
– Livra-me do mal…
Poderíamos efetuar várias outras comparações, situando uma casa mental bonita ou feia , grande ou pequena , luminosa ou trevosa, fechada ou aberta , de conformidade com nossos pensamentos e as tendências que cultivamos.
***
Por que os Espíritos entram em nossa casa mental e ali se aboletam, a nos explorar e influenciar?
Podemos responder com aquela velha brincadeira:
– Por que o cachorro entra na igreja?
– Porque a porta está aberta.
Assim acontece em relação aos Espíritos que nos influenciam.
Aproximam-se, envolvem-nos, entram em nossa casa mental, porque está aberta , porque não temos defesas espirituais.
Falta-nos a disciplina mental , fruto da reflexão , do estudo , da meditação e, sobretudo, um roteiro de vida voltado para a vivência dos princípios religiosos.
No Centro Espírita, o obsidiado submete-se ao tratamento espiritual e recebe ajuda dos benfeitores , o que favorece o afastamento das entidades perturbadoras.
Todavia , não basta afastar o malfeitor. É preciso que aprendamos a nos defender, porquanto pode ser que ele resolva voltar e venha acompanhado de outros iguais a ele ou piores , produzindo estrago maior.
 
 
É a esse tipo de problema que Jesus se refere ao advertir quanto à recaída, nos processos obsessivos.
***
A solução é tão óbvia quando a questão do cachorro que entra na igreja.
Para que o Espírito não torne a invadir nossa casa mental é preciso fechar a porta, mudando a postura diante da Vida.
Sempre oportuno reiterar que Espíritos perturbadores só conseguem nos envolver a partir de nossas cogitações íntimas.
Na questão 469, de O Livro dos Espíritos , Kardec pergunta aos mentores espirituais como podemos neutralizar essa influência.
A resposta é bastante elucidativa:
Praticando o Bem e pondo em Deus a nossa confiança…
Quem cumpre essa orientação jamais resvala para o desânimo, a tristeza, a angústia, o medo, portas que se abrem à ação das sombras.
Consideremos, entretanto , que não se trata de um comportamento para determinadas situações, mas de uma atitude perante a Vida.
É preciso um empenho permanente, no sentido de instalarmos, em definitivo, em nossa casa mental, as defesas evangélicas, a fim de que jamais seja invadida por desocupados, viciados ou malfeitores do Além.
(in Informativo "Notícias do Movimento Espírita", Ismael Gobbo)


terça-feira, 15 de maio de 2012

Na propaganda eficaz

Há sempre um desejo forte de propaganda construtiva no coração dos crentes sinceros.

Confortados pelo pão espiritual de Jesus, esforçam-se os discípulos novos por estendê-lo aos outros.  Mas, nem sempre acertam na tarefa. Muitas vezes, movidos de impulsos fortes, tornam-se exigentes ou precipitados, reclamando colheitas prematuras.

O Evangelho, porém, está repleto de ensinamentos nesse sentido.

A assertiva de João Batista, nesta passagem, é significativa. Traça um programa a todos os que pretendam funcionar em serviço de precursores do Mestre, nos corações humanos.

Não vale impor os princípios da fé.

A exigência, ainda que indireta, apenas revela seus autores. As polêmicas destacam os polemistas... As discussões intempestivas acentuam a colaboração pessoal dos discutidores. Puras pregações de palavras fazem belos oradores, com fraseologia preciosa e deslumbrantes ornatos da forma.

Claro que a orientação, o esclarecimento e o ensino são tarefas indispensáveis na extensão do Cristianismo, entretanto, é de importância fundamental para os discípulos que o Espírito de Jesus cresça em suas vidas. Revelar o Senhor na própria experiência diária é a propaganda mais elevada e eficiente dos aprendizes fiéis.

Se realmente desejas estender as claridades de tua fé, lembra-te de que o Mestre precisa crescer em teus atos, palavras e pensamentos, no convívio com todos os que te cercam o coração. Somente nessa diretriz é possível atender ao Divino Administrador e servir aos semelhantes, curando-se a hipertrofia congenial do "eu".

(XAVIER, F. C. Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel. Rio
de Janeiro: FEB. 27 ed. 2008. p. 175-176).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Em agosto de 2012, estréia nos cinemas de todo o Brasil o filme "E a vida continua...", baseado na obra de André Luiz, psicografada por Chico Xavier, de mesmo nome.

Direção e Roteiro: Paulo Figueiredo
Produção: Versátil Digital Filmes e VerOuvir Produções
Produtores: Oceano Vieira de Melo, Sonia Marsaiolli de Melo e Paulo Figueiredo
Produtores Associados: FEB / VerOuvir / Versátil Digital Filmes
Distribuição: Paris Filmes
Coordenação de Produção: Ricardo Parah
Gerência de Produção: Giselle Figueiredo
Produção de Elenco: Rosana Penna
Direção de Arte/Figurino: Liana Obata
Direção de fotografia: Tony Ciambra
Câmera: Bruno Martins e Edson Audi
Som direto: Gustavo Goulart e Geraldo Ribeiro

Sinopse:
A transposição deste romance para a tela põe em destaque o que a obra original tem de mais expressivo em seu conteúdo. Converte a essência de cada trecho literário em cenas vivas, instigantes, de interesse humano inquestionável.

Levado por uma dessas tantas "coincidências" da vida, um homem de cinqüenta anos conhece, em circunstâncias dramáticas, uma jovem de vinte e cinco. Fugitivo de si mesmo, sobrevivente de uma tragédia pessoal que o tempo ensinou a esconder num bem-humorado sorriso, no mesmo instante se encanta por essa moça, que além da frustrada paixão pelo marido infiel nenhuma razão mais possui para continuar vivendo.

Como náufragos à deriva, Ernesto e Evelina juntam forças e esperanças. Mas não só amores e desamores passados os tornam semelhantes. A questão da saúde comprometida pela mesma enfermidade grave, outra "coincidência", lança expectativas sombrias no futuro dos dois. Como investir numa tão promissora amizade que pode acabar sem glória e sem despedida no centro cirúrgico de um hospital? Instala-se a dúvida. E nos poucos dias que os separam de seus destinos curiosamente parecidos, o homem e a mulher que o "acaso" trouxe para um encontro preparam suas almas apostando na Vida mas com um olho na Morte. No último minuto de proximidade na estância de repouso preparatório para as cirurgias, dizer o quê? Adeus? Até breve?

Na falta de resposta o silêncio foi melhor. Um sorriso e uma mão acenando disseram mais. Como no Teatro, fechava-se a cortina ao final do Primeiro Ato. O Segundo seria num outro palco, numa nova dimensão, para uma outra platéia. Entenderiam os protagonistas, agora, que a Vida é uma peça de muitos Atos, porém sem fim.

E a Vida Continua...
Filme adaptado do livro “E A VIDA CONTINUA”, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Atores principais do filme:
AMANDA ACOSTA - Evelina Serpa
LUIZ BACCELLI - Ernesto Fantini
LIMA DUARTE - Instrutor Ribas
ANA ROSA – Lucinda
LUIZ CARLOS DE MORAES - Instrutor Cláudio
RUI REZENDE – Desidério dos Santos
LUIZ CARLOS FELIX – Caio Serpa
ANA LÚCIA TORRE - Brígida
CLAUDIA MELLO – Alzira
ARLETE MONTENEGRO - Sra. Tamburini
ROSANA PENNA – Elisa
RONALDO OLIVA - Túlio Mancini
SAMANTHA CARACANTE – Vera Celina
CESAR PEZZUOLLI – Amâncio
CARLA FIORONI – Enfermeira Isa
PERSONAGENS DO UMBRAL - Guilherme Santana, Lucienne Cunha, Marco Antonelli e Débora Muniz, mais um grande elenco.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Veja Deus como se fosse um sol!

"Ao orar, procure ver Deus como um sol que envia raios fortíssimos sobre você. Sinta-os penetrando em todo seu ser e dando-lhe saúde fisica, vigor intelectual e energia espiritual.

Detenha-se a "admirá-lo". Esteja certo de que coisas boas lhe estão sendo carreadas. Veja-se curado de enfermidades. Reconheça-se livre de embaraços, duvidas e problemas. Agradeça de coração. Reverencie essa fonte de alegria e paz.

Toda prática que ensina a bem viver é aprovada por DEUS."

(LOPES, Lourival. Gotas de Esperança. Brasília: Ed. Otimismo. 2005. p. 196 ).

quarta-feira, 7 de março de 2012

Por detrás de uma lágrima!

Não desconsideres a queixa alheia.

Por detrás de uma única lágrima, pode se esconder um grande drama.

Quase sempre, quem conversa contigo não se expõe por inteiro.

Quem te conta o que sofre, antes que se aprofunde em sua história, avalia o grau de confiança que inspiras.

Não lhes faças perguntas indiscretas e nem te deixes levar pela curiosidade enfermiça.

Poupa ao teu interlocutor o constrangimento de desnudar-se.

A caridade genuína não remexe feridas, com o propósito de curá-las.

A pretexto de auxiliar, não queiras saber além do que te é revelado.

Os dramas de teus semelhantes são quase idênticos aos teus.

Se os conheces em ti, é impossível que os ignoras neles.

Sabe interpretar o silencioso pedido de socorro que alguém te envia, sem coragem de se expressar.

Ao amor não cabe a tarefa de inquirir a quem chora.

(Irmão José e Carlos A. Bacelli)

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Instituto Batuira, Goiânia/GO, pede ajuda!

SOS Batuíra: Frutas, desodorante spray, leite, margarina e suco em pó.

Saudações, muita paz, luz e saúde!

Peço novamente a sua ajuda para divulgar a nota abaixo. Tem ajudado muito a sua solidariedade e várias pessoas tem contribuído.

Antecipo agradecimentos.

Fraternal abraço,
Sérgio Luís Haas
3281 0655

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
SOS Batuíra: frutas, desodorante spray, leite, margarina e suco em pó.

O Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental está solicitando a sua colaboração, de entidades e de empresários para receber doações de frutas, desodorante spray, leite, margarina e suco em pó para os mais de 60 pacientes em tratamento que sofrem de transtorno mental ou  alcoolismo.

Qualquer quantidade é muito bem vinda. As doações podem ser entregues  diretamente no Batuíra:

Avenida Eurico Viana, Quadra 44 - Setor Jardim
Goiás - Goiânia - GO

Fundado em 1949, o Batuíra é um hospital 100% SUS e atende  gratuitamente homens e mulheres que sofrem de transtorno mental ou  alcoolismo.

Informações: fone (62) 3281 0655, site: http://www.batuira.org.br/ e twitter:  @batuirago

(Informações recebidas em email de batuira@batuira.org.br)