"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com as bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a Alma e a Vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote (...). O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adéptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade." (Kardec)


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre o preconceito para com a Doutrina Espírita...

Queridos amigos e leitores do Blog, infelizmente temos presenciado alguns tristes episódios em que se têm tratado a Doutrina Espírita com preconceito, e até mesmo com discriminação, os quais não citaremos aqui para não fortalecermos essa corrente de negativismo e, principalmente, para não abrirmos as portas ao julgamento infeliz.

Entretanto, meus caros, não nos incomodemos com o desdém e o descaso com que alguns têm tratado essa Doutrina que tanto nos conforta e nos tem fortalecido e esclarecido. Ao contrário, compreendamos os nossos irmãos que ainda demoram na ignorância e tenhamos paciência com aqueles que não pensam e nem agem como nós ou como nós gostaríamos que pensassem ou agissem.

É natural que surjam divergências de opiniões e até mesmo manifestações enérgicas contrárias ao Pensamento Espírita. Não nos esqueçamos de que cada um de nós cumprimos na Terra a nossa parcela de aperfeiçoamento, e que cada um de nós nos encontramos, na escala da evolução, em graus de dificuldade dos mais variados.

Muitas vezes, aqueles que criticam não têm a responsabilidade de assim procederem. O próprio Evangelho nos alerta de que "a resistência do incrédulo, é preciso admitir, muitas vezes deve-se menos a ele que à maneira pela qual as coisas lhes são apresentadas".

Por essas razões, meus caros, livremo-nos dos julgamentos infelizes, de modo que, apontando nossos irmãos, estaremos nos colocando em situação tão grave quanto à daqueles que julgam, que apontam e que criticam sem conhecer, ou, ainda, em situação pior à deles, eis que já possuímos o mínimo de esclarecimento.

Levemos a efeito os ensinamentos do Cristo, sejamos humildes e tenhamos compaixão para com o próximo. Sejamos indulgentes. Aceitemos que, tanto quanto o nosso irmão, somos seres imperfeitos, criados para evoluir e, principalmente, amados igualmente pelo Criador. Admitamos que nenhum de nós ainda, na face da Terra, sabemos responder sem revidar, esclarecer sem ofender, pedir sem exigir e ensinar sem impor. Todos nós, igualmente, somos carecedores do perdão do Pai e da Sua Misericórdia. Portanto, sejamos indulgentes para com os nossos semelhantes, pois, se não somos capazes de sê-lo para com nossos irmãos que são exatamente iguais a nós, como poderemos desejar que o Pai, que a tudo vê e nos é Soberano, seja indulgente para com nós mesmos?

Que possamos refletir!

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