"Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem para seu futuro de além-túmulo: primeira, o nada, de acordo com a doutrina materialista; segunda, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta; terceira, a individualidade com a fixação definitiva da sua sorte, segundo a doutrina da Igreja; e, quarta, a individualidade com progresso indefinido, segundo a Doutrina Espírita.
De acordo com as duas primeiras, os laços de família se rompem depois da morte e não há nenhuma esperança de reencontro; com a terceira, há uma chance de se rever, contanto que se esteja no mesmo meio, o qual pode ser tanto o inferno como o paraíso; com a pluralidade das existências, que é inseparável da progressão gradual, há a certeza na continuidade das relações entre aqueles que se amaram, e está aí o que constitui a verdadeira família."
("O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, Capítulo IV, item 23).
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