Por um fio
Na tarde umida daquele sabado, o Chico estava sentado na mureta da varanda de sua casa, com varias pessoas de muitas cidades, conversando, falando, orientado, quando uma distinta senhora de Sao Paulo lhe disse:
"Chico, eu estou passando por uma situacao muito embaracosa com referencia a saude. O meu problema é grave, muito grave. O cardiologista, mediante todos os exames realizados, me afirmou que eu estou por um fio, o que o senhor tem para me dizer ?"
Respondeu-lhe o Chico:
"Eu acho que a senhora deve, em primeiro lugar, obedecer ao seu medico, e, ao mesmo tempo, deve ir ao encontro dos aflitos e necessitados de toda ordem, para amenizar a dor fisica e a dor moral, escutando-os, ajudando-os e amparando-os, principalmente os que estao embaixo das pontes e os que estao nas favelas, sem perguntar nada, e vá caminhando, porque, com estes servicos, a senhora vai engrossar este fio para permanecer por muito tempo aqui."
(Oswaldo Cordeiro, do Livro "Chico Xavier, pequenas historias de um grande homem").
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