"O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar-lhe o retorno à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos sabem orar! Que importa ao Senhor as frases que ligais, maquinalmente, umas às outras, porque disso tendes o hábito? É um dever que vos impondes e, como todo dever, vos pesa.
A prece do cristão, do Espírita, de qualquer culto que seja, deve ser feita desde que o Espírito retomou o jugo da
carne. Deve se elevar aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundidade, num arrebatamento de gratidão por todos os benefícios concedidos até esse dia; pela noite que se escoou e durante a qual vos foi permitido, embora inconscientemente, retornar junto de vossos amigos, de vossos guias, para haurir, ao seu contato, mais força e perseverança. Ela deve se elevar humilde aos pés do Senhor, paralhe recomendar vossa fraqueza, pedir seu apoio, sua indulgência, sua misericórdia. Deve ser profunda, porque é vossa alma quem deve se elevar até o Criador, que deve se transformar como Jesus no Tabor, e tornar-se alva e irradiante de esperança e amor.
carne. Deve se elevar aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundidade, num arrebatamento de gratidão por todos os benefícios concedidos até esse dia; pela noite que se escoou e durante a qual vos foi permitido, embora inconscientemente, retornar junto de vossos amigos, de vossos guias, para haurir, ao seu contato, mais força e perseverança. Ela deve se elevar humilde aos pés do Senhor, paralhe recomendar vossa fraqueza, pedir seu apoio, sua indulgência, sua misericórdia. Deve ser profunda, porque é vossa alma quem deve se elevar até o Criador, que deve se transformar como Jesus no Tabor, e tornar-se alva e irradiante de esperança e amor.
Vossa prece deve encerrar o pedido das graças de que tendes necessidade, mas uma necessidade real. Inútil, pois, pedir ao Senhor abreviar as vossas provas, vos dar as alegrias e a riqueza; pedi-lhe para vos conceder os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como ocorre a muitos entre vós: 'Não vale a pena orar, uma vez que Deus não me atende.' (...) Pedi, pois, antes de todas as coisas, o vosso progresso, e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós. (Cap. V, item 4)."
(V. Monod. Bordéus, 1862, in "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, Cap. XXVII, item 22).
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