Por Sergito Souza Cavalcânti
Procure compreender e perdoar incompreensões, ciúmes e a intolerância de todos aqueles que a Divina Providência colocou sob o mesmo teto que o seu.
Nem sempre nossos parentes são os nossos amigos. O grande sábio Salomão já dizia que "... há amigos mais chegados que um irmão".
A abençoada Lei de Amor e Justiça, que se traduz na reencarnação, nos proporciona quitar débitos com os mesmos adversários de ontem, vivendo hoje conosco sob o mesmo teto na condição de pais, mães, filhos, irmãos e cunhados...
No lar, ao lado de almas queridas, encontramos também antigos desafetos, que a Sabedoria Divina coloca ao nosso lado como oportunidade de reconciliação e resgate.
Diante do presente mais difícil, necessário se faz o exercício da compreensão, da paciência e do perdão. "Reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais no vosso caminho", aconselhou-nos Jesus.
Aproveite a oportunidade de caminharem juntos, pois, talvez ao longo do percurso encontrarão o momento mais adequado e propício para esta reconciliação.
Emmanuel nos alerta de que "toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia".
Perdoe sempre, pois na carne só enxergamos uma face da moeda de nossas existências. A outra face, porém, só nos será revelada quando estivermos no mundo espiritual. Por isso, muitas vezes pensamos ser vítimas quando, na realidade, somos algozes.
Nunca se esqueça de que não temos os parentes que sonhamos e sim aqueles que merece. Estamos situados na família certa, junto das pessoas mais adequadas à nossa evolução.
Esforce-se para amá-los, tendo para com eles os nobres sentimentos de perdão, tolerância, resignação e paciência.
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