"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com as bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a Alma e a Vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote (...). O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adéptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade." (Kardec)


quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Dia da Esperança

Meus queridos amigos e leitores do Blog,

Comemora-se hoje, 31 de Dezembro, o Dia da Esperança, e o "Consolador" (Jo 14:26) nos esclarece por estas palavras: "Bem-aventurados os aflitos, pois serão consolados; Jesus indica, ao mesmo tempo, a recompensa que espera os que sofrem e a resignação que os faz compreender o porquê do sofrimento como o início da cura."

O homem pode suavizar ou agravar a amargura de suas provas pela maneira de encarar a vida terrena. Ele sofre mais quando acredita numa duração mais longa do seu sofrimento. Porém, se encara a vida terrena pelo lado da vida eterna do Espírito, ele a entende como um ponto no infinito e compreende o quanto é breve, dizendo a si mesmo que esse momento difícil vai passar bem depressa. A certeza de um futuro próximo, mais feliz, o sustenta e o encoraja e, ao invés de se lamentar, agradece ao Céu as dores que o fazem avançar. Ao contrário, para aquele que só valoriza a vida corpórea, esta lhe parece interminável e a dor cai sobre ele com todo o seu peso. O resultado da maneira espiritual de encarar a vida diminui a importância das coisas deste mundo, faz com que o homem modere seus desejos, se contente com sua posição sem invejar a dos outros, e atenua a impressão moral dos reveses e das decepções que ele experimenta. O homem adquire uma calma e uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, pela inveja, pelo ciúme e pela ambição, tortura-se voluntariamente e assim aumenta as misérias e as angústias de sua curta existência.

Pensemos nisso.

(Texto gentilmente oferecido por Antônio Carlos Navarro, publicado no informativo da USE Intermunicipal de Bebedouro/SP, Ano 1 – Nº 38 – 1ª quinzena de janeiro/2010).


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