"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com as bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a Alma e a Vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote (...). O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adéptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade." (Kardec)


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dia do Inventor

Meus amigos,


Comemora-se hoje, o "Dia do Inventor".
Paulo de Tarso disse: “A ciência incha, mas o amor edifica.” (I Co 8:1).
O "Consolador" - "O Livro dos Espíritos" - (Jo14:26) nos fala:

"779 - O homem traz em si o impulso de progredir ou o progresso é apenasfruto de um ensinamento?


O homem se desenvolve naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e do mesmo modo; é assim que os mais avançados ajudam pelo contato social o progresso dos outros."



ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO


A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana.
Uma revela as leis do mundo material e, a outra, as leis do mundo moral. Ambas as leis, tendo, no entanto, o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se, visto que, se uma contrariar a outra, uma terá necessariamente razão enquanto que a outra não a terá, já que Deus não destruiria sua própria obra. A falta de harmonia e coerência que se acreditou existir entre essas duas ordens de ideias baseia-se num erro de observação e nos princípios exclusivistas de uma e de outra parte. Daí resultou uma luta e uma colisão de ideias que deram origem à incredulidade e à intolerância.
São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber seu complemento; em que o véu propositadamente deixado sobre algumas partes desses ensinamentos deve ser erguido. A
Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve levar em conta o elemento espiritual; a Religião deve reconhecer as leis orgânicas e imutáveis da matéria. Então, essas duas forças, juntas, apoiando-se uma na outra, se ajudarão mutuamente. A Religião, não sendo mais desmentida pela Ciência, adquirirá um poder inabalável, estará de acordo com a razão, já não podendo mais se opor à irresistível lógica dos fatos. A Ciência e a Religião não puderam se entender até os dias atuais, pois, cada uma examinando as coisas do seu ponto de vista exclusivo, repeliam-se mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o espaço que as separava, um traço de união que as aproximasse. Esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e da sua afinidade e harmonia com o mundo corporal, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Estas afinidades, uma vez constatadas pela experiência, fazem surgir uma nova luz: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo foi vencido. Mas, nisso, como em tudo, há pessoas que ficam para trás, até serem arrastadas pelo movimento geral, que as esmaga, se tentam resistir ao invés de o acompanhar. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e que trabalha e aperfeiçoa os espíritos. Após ser elaborada durante mais de dezoito séculos, ela chega à sua plena realização e vai marcar uma nova era da Humanidade.
As conseqüências dessa revolução são fáceis de se prever: deve trazer para as relações sociais inevitáveis modificações, às quais ninguém poderá se opor, porque estão na vontade de Deus e resultam da lei do progresso, que é sua Lei.

Pensemos nisso.


Abraços,

Navarro. ("C. E. Francisco Cândido Xavier" - Av. Alfredo Theodoro de Oliveira, 2195 - Solo Sagrado - São José do Rio Preto - SP).




(Texto de Navarro, gentilmente enviado pelo nosso querido amigo André Sobreiro, via e-mail).


Conheçam o Esperanto (http://www.esperanto.org.br/).


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