Ah! Tenro e doce amor!
Quantas ilusões e quantas desilusões...
Idade cheia de vitalidade,
Beleza à flor da pele,
Energia a mil,
Juventude explodindo pelos poros a todo vapor.
Tudo era belo e perfeito,
Nada tinha limite,
O limite e o ponto de parada era o máximo de nossas forças.
Mas... desilusões eu sofri. A juventude aos poucos foi-se apagando e a luz, o viço, o brilho da beleza da tenra idade foi dando seu lugar aos amargos sabores da responsabilidade que agora começava a pesar.
Os tempos idos já se mostravam como tempo perdido, desperdiçado.
Logo mais, estaria enfrentando as limitações e as dores da senilidade.
Neste momento, os anos passados tornam-se cada vez mais pesados e, os vindouros, são como preciosidades às quais necessitamos atribuir o máximo de valor.
Mas, o que é ainda pior está por vir: chegará o dia em que precisaremos partir.
Partir? Mas... tão cedo? Muito ainda tenho a realizar!
E, por que não realizei antes?
Antes não podia, pois a "vida" me consumia; tomava-me tempo suficiente para não sobrar tempo para coisas, digamos, supérfluas, ou melhor dizendo, de menos importância, ou sem tanta importância, pois anos atrás era necessário aproveitar a vida para não me arrepender depois.
Exatamente isso: não me arrepender do que "não fiz".
Exatamente isso: não me arrepender do que "não fiz".
É isso mesmo... essas coisas de morte, de pensar no amanhã, não nos leva a nada. Ir, todos teremos de ir mesmo!
Devemos aproveitar o momento, o presente.
Então, enquanto isso não ocorre (enquanto a morte não chega), vamos aproveitar!
É isso: vamos curtir a vida.
Aproveitar do "melhor" que ela tem a nos oferecer.
Devemos aproveitar o momento, o presente.
Então, enquanto isso não ocorre (enquanto a morte não chega), vamos aproveitar!
É isso: vamos curtir a vida.
Aproveitar do "melhor" que ela tem a nos oferecer.
Mas... passados os anos, vêm as dores: a dor das pernas que já não sustentam mais o corpo com a resistência de outrora; as dores físicas ocasionadas pela idade avançada que judia dessa veste tão grosseira (o corpo físico)... a dor da CONSCIÊNCIA!
Ah! Essa dor é insuportável!
Se meu medo, outrora, era não me arrepender daquilo que não fiz, hoje o medo é: deveria e podia ter feito muito mais!
Se meu medo, outrora, era não me arrepender daquilo que não fiz, hoje o medo é: deveria e podia ter feito muito mais!
Se naquela época queria aproveitar a vida para não me queixar depois, hoje sofro porque não soube aproveitá-la do modo como deveria.
Enquanto me divertia porque a morte era certa, perdia a grande oportunidade que a Providência Divina me proporcionara: aproveitar ao máximo para crescer!
(Mensagem psicografada no Grupo de Estudos Espíritas "A Caminho da Luz", Cajobi/SP, em 06/12/2009).
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