"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com as bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a Alma e a Vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote (...). O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adéptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade." (Kardec)


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mundo em transformação

Em postagens anteriores já mencionamos ou abordamos, aqui no Blog, a questão da transição planetária, pela qual, acreditamos, passa o planeta.

Sobre o tema, merece também nossa atenção e reflexão o capítulo denominado “Mundo em transformação”, do livro “Ontem e hoje com Kardec: Sempre atual”, de Orson Peter Carrara e Rogério Coelho, Editora Mythos, onde os autores citam uma comparação feita por outros companheiros do ideal espírita, em que descrevem que “a realidade dos dias atuais assemelha-se a uma casa em reformas. Paredes derrubadas, cômodos destelhados, entulho espalhado e confusão generalizada".

Acrescentam os autores, entretanto, que não passam de aparentes confusões, ou seja, elucidam que para os mais desavisados podem, porém, parecer confusões, mas que tudo caminha corretamente e asseguram que “é necessário este estado de lutas para valorização da paz e da convivência harmônica entre as criaturas”, de modo que “vivendo nas aflições, o ser aprende a conquistar a paz”.

Observando tais elucidações, podemos perceber que os ensinamentos referidos refletem o que já vínhamos esboçando por meio de nossas postagens anteriores. Por essa razão é que tomamos a liberdade de transcrever aqui o pensamento dos respeitáveis autores.

Apenas para concluirmos, tomamos a liberdade de transcrevermos abaixo alguns trechos da mensagem de Allan Kardec, também citada pelos autores na obra mencionada, inserida na “Revista Espírita”, ano IX, outubro de 1866, vol. 10, edição Edicel. Vale frisar que a mensagem foi recebida em abril de 1866 pelos médiuns Srs. M. e T. e publicada com a epígrafe “Instruções dos Espíritos sobre a regeneração da humanidade” logo na seqüência imediata de outros valiosos comentários do Codificador, sob o título “Os tempos são chegados”. Aconselham os autores, no entanto, que ambos os textos devam ser de conhecimento dos leitores, cujas palavras, na oportunidade, fazemos nossas.

"(...) Tudo é harmonia na obra da criação; tudo revela uma previdência, que nem se desmente nas menores nem nas maiores coisas. Para começar, devemos, então, afastar toda ideia de capricho inconciliável com a sabedoria divina; em segundo lugar, se nossa época está marcada pela realização de certas coisas, é que elas têm sua razão de ser na marcha geral do conjunto (...)."

"(...) Até hoje a humanidade realizou incontestáveis progressos; por sua inteligência, os homens chegaram a resultados atingidos em relação às ciências, às artes e ao bem-estar material. Resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: é fazer reinar entre si a caridade, a fraternidade, a solidariedade, para assegurar o seu bem-estar moral (...)."

"(...) Foi a um desses períodos de transformação ou, se se quiser, de crescimento moral, que chegou a humanidade (...)."

"(...) O Espiritismo é a via que conduz à renovação, porque arruína os dois maiores obstáculos que a ela se opõem: a incredulidade e o fanatismo. Dá uma fé sólida e esclarecida; desenvolve todos os sentimentos e todas as ideias que correspondem às vistas da nova geração (...)."

"(...) Aliás, as lutas são necessárias para fortificar a ama; o contato do mal faz apreciar melhor as vantagens do bem (...)."

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